Biografia
Saiba mais sobre a trajetória de Elis Regina:
1945 Nasce, no dia 17 de março, em Porto Alegre
1961 Lança o seu primeiro disco, Viva a Brotolândia
1965 Vence o 1º Festival de MPB com a música "Arrastão" (Edu Lobo e Vinicius de Morais). Ao lado do amigo Jair Rodrigues, começa a apresentar o programa O Fino da Bossa, na TV Record.
1967 Participa, ao lado de músicos como Gilberto Gil e Edu Lobo, de uma passeata contra a invasão da música estrangeira no país.
1974 Lança o álbum Elis & Tom, um dos mais celebrados de sua carreira.
1975 Lança o disco Falso Brilhante, que contém a faixa "Como Nossos Pais (Belchior), um de seus maiores sucessos.
1979 Apresenta-se no Festival de Montreux, na Suíça, no qual é aplaudida, de pé, durante 11 minutos.
1982 Morre, no dia 19 de janeiro, aos 36 anos, em decorrência de uma overdose de cocaína e bebida alcoólica.
Em 19 de janeiro de 1982, fãs da música brasileira foram pegos de surpresa. Naquele dia, Elis Regina, aos 36 anos, morria. Porém, o que parecia o fim de uma carreira de sucesso e repercussão mundial era o início de uma idolatria, que, mesmo depois de 30 anos da morte da cantora, ainda persiste. E, para ajudar a reforçar o mito, uma turnê especial, protagonizada por Maria Rita, filha de Elis, deve estrear no dia 17 de março.
Além disso, as gravadoras Universal Music e Warner Music preparam relançamentos que têm tudo para satisfazer os fãs da Pimentinha, apelido dado a Elis por Vinicius de Moraes. A Universal colocará nas lojas, no dia 24, duas caixas de Elis, cada uma delas com 12 CDs. Os discos terão faixas inéditas ("Comigo É Assim", de Joel Menezes e Luiz Bittencourt, e uma versão de ensaio para "Águas de Março", por exemplo) e serão acompanhados pelas capas originais e os encartes com as letras das canções. A Warner lança, no dia 27, o álbum Um Dia, que reúne as duas apresentações que Elis fez no festival de Montreux, em 1979 uma delas ao lado de Hermeto Pascoal.
VÍDEO: Assista o depoimento do jornalista Zeca Correia Leite
Questionado sobre o fato de Elis ser ainda lembrada e reverenciada, João Marcello Bôscoli, o seu filho mais velho, é direto na resposta: "Por causa da força do seu canto, do seu carisma e, é claro, de sua obra".
A biografia Furacão Elis (editora LeYa), escrita por Regina Echeverria e lançada pela primeira vez em 1985, também ganha uma nova edição e tem como novidade uma entrevista com o compositor Paulo César Pinheiro, que revela novas histórias da intérprete. Até o fim do ano, o jornalista Julio Maria também deve lançar um livro sobre a vida da cantora.
Embora tenha morrido ainda jovem, Elis gravou dezenas de discos e foi responsável por lançar compositores como Belchior ("Como Nossos Pais") e Milton Nascimento ("Canção do Sal"), além de imortalizar "Arrastão" (Edu Lobo e Vinicius de Moraes), em uma apresentação no 1.º Festival de Música Popular Brasileira, em 1965. A partir daquele momento, o país inteiro tomava conhecimento da gaúcha, que interpretava de maneira ímpar cada uma das canções de seu vasto repertório, que, inclusive, será revisitado por sua filha, Maria Rita, na turnê Viva Elis.
Segundo Bôscoli, coordenador do projeto, sua irmã está em fase de seleção das músicas. "Em fevereiro, ela ensaiará com um quarteto piano, baixo, bateria e guitarra e estreará em 17 de março, dia do aniversário da Elis."
Na tevê
O canal pago Viva exibe no sábado, às 23 horas, o especial Som Brasil: Tributo a Elis Regina, com nomes da música brasileira, como Ivete Sangalo e Ângela Maria, cantando sucessos na voz de Elis.
CADERNO G | 5:04
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