A Mãe dos Dragões não gosta de ouvir as críticas de machismo direcionadas a “Game of Thrones”. Desde a primeira temporada, o seriado da HBO é acusado de explorar gratuitamente a nudez feminina, bem como usar cenas de estupro para avançar a trama.
Em entrevista à revista americana “Entertainment Weekly”, Emilia Clarke, intérprete de Daenerys Targaryen e uma das protagonistas do seriado, mostrou impaciência com as reclamações de parte do público e crítica.
“Me dói ouvir as pessoas tirando ‘Thrones’ do contexto com um viés antifeminista, porque você não pode fazer isso com este programa”, disse a atriz. Ele mostra uma gama de acontecimentos com mulheres e, no fim das contas, as mulheres não só são iguais [aos homens], como também têm muita força.”
Emilia citou os diferentes papéis sociais das personagens femininas na série para reforçar seu argumento.
“Há mulheres retratadas como objeto sexual, mulheres que não têm direitos, mulheres que são rainhas, mas só para os homens, e então mulheres literalmente implacáveis e tão poderosa quanto você poderia imaginar”, elencou.
A atriz não parou por aí, expondo sua frustração com o constante inquérito sobre as frequentes cenas de nudez feminina de “Game of Thrones”.
“Quantas vezes o Michiel Huisman [intérprete do personagem Daario Naharis] foi perguntado sobre ter tirado a roupa várias vezes? Isso sequer é uma discussão? Não”, afirmou.
A sexta temporada de “Game of Thrones” estreia em 24 de abril. Será a primeira vez em que o seriado ultrapassa completamente a história dos livros de George R.R. Martin, autor da saga que inspirou o programa. Nos primeiros vídeos liberados pela HBO, o sexto ano promete mais batalhas e carnificina.
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