Lorenzo, o vencedor do MasterChef Júnior| Foto: Lucas Ismael/Divulgação

Seguindo o mesmo espírito desde início do reality show, as crianças do “MasterChef Junior” encerraram o programa dando uma aula de união e humildade.

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Mesmo rivais, Lorenzo e Lívia trocaram auxílios na prova final. As outras crianças já eliminadas também participaram, dando sua torcida e dicas para os coleguinhas, sem nenhum sinal de “recalque”, como é comum nas edições adultas.

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Na prova final, as crianças tiveram que criar um menu completo, com entrada, prato principal e sobremesa. Lorenzo foi o vencedor e ganhou uma poupança com R$ 20 mil, uma viagem e o troféu “MasterChef”.

“Minha torcida é para a Lorívia ou o Lirenzo”, brincou Valentina, deixando claro que não conseguia escolher um preferido entre os dois colegas. “Torcemos para o time LiLo, Lívia e Lorenzo”, brincaram os outros.

Durante a prova, os mais competitivos eram os pais dos dois finalistas, que se descabelavam nas arquibancadas. As crianças —mesmo as que tinham time declarado— mostraram compaixão mútua e torcidas unidas.

Para a entrada, Lívia escolheu fazer vieiras com ovas de salmão e creme de aspargos. Já Lorenzo criou o “Tartar Terra e Mar”, com três camadas de tartar: abacate, atum e lagostim. “Tô me sentindo no meu restaurante”, elogiou Jacquin, deixando o pequeno Lorenzo de queixo caído.

Fogaza comeu o prato até o final. Com a ajuda da mãe, Lívia se safou de passar sufoco na última prova: ela temperou as vieiras com açúcar. Da arquibancada, a mãe teve o sexto sentido: “Lívia, veja se isso é sal mesmo?”. A menina provou e tirou a dúvida: era açúcar. Deu tempo de começar tudo de novo.

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Mais uma vez, a Band pisou na bola com os telespectadores com a final falsamente ao vivo. Após ficar meses decidindo se mostrava a decisão ao vivo ou não (igual foi com o “MasterChef 2”), a Band decidiu gravar tudo. E precisou de um belo trabalho dos continuístas: os pais, as crianças e os jurados tiveram que usar os mesmos figurinos.

Até o avental sujo de Lorenzo precisou ser reproduzido, o que não convenceu os telespectadores: o cabelo do menino entregou as semanas de espaço entre as gravações.

Na preparação dos pratos principais, quem se destacou foi o stress. O pai de Lorenzo tentou ajudar com dicas, mas acabou estressando o filho, que soltou um “não me enche meu saco” [sic].

“Deixa o menino cozinhar”, precisou pedir Henrique Fogaça. Entre um drama e outro, Lorenzo conseguiu entregar com perfeição seu raviolone de gema com recheio de ricota e espinafre, um clássico da cozinha italiana. O único defeito apontado foi o excesso do azeite trufado.

“Meu sobrenome é Ravioli. Se eu estou na final do ‘MasterChef’ é porque eu sei o que estou fazendo”, disparou Lorenzo. E sabia mesmo. Lívia também apostou na culinária italiana e entregou uma saltimboca com nhoque à la romana, agradando os jurados.

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A sobremesa acabou servindo de critério de desempate para a competição, que estava acirradíssima. Lívia se atrapalhou toda na preparação da tarte tatin de banana: se atrasou na receita, não conseguiu fazer o caramelo e a torta acabou desmontando na hora de desenformar.

Sem perder o jogo de cintura, ela completou o prato com um chantili e entregou sua “torta desconstruída de banana”. Sobrou até espaço para a onda do momento, “Star Wars”, quando o pai de Lívia disse a ela, que empunhava um maçarico: “é o sabre do Jedi”.

Inspirada pelas palavras nerds do pai, ela engoliu o choro e conseguiu terminar a receita.

Lorenzo caprichou —até demais, diria Paola Carosella — na decoração de seu tiramissú, que agradou aos jurados. Já tranquilo e com a sobremesa empratada, ajudou a desesperada Lívia a montar sua sobremesa.