Minissérie “Justiça” inova no formato e vai abordar dilemas éticos e morais

A Rede Globo estreia no próximo dia 22 sua nova minissérie, “Justiça”, que irá ocupar a faixa das 23 horas. A produção reforça a tendência da emissora em tentar inovar a dramaturgia, principalmente fora do horário nobre. O último trailer, divulgado na quinta-feira (4), revela alguns detalhes da trama, composta por quatro narrativas paralelas que se cruzam.

Ambientada em Recife (PE), “Justiça” terá 20 capítulos e a cada semana irá contar a história de um núcleo de personagens. Em algum momento, as diferentes narrativas se interligam. Como indica o título da minissérie, todas as histórias estão relacionadas à justiça, não somente no aspecto legal, mas também do ponto de vista ético e moral.

Em uma das tramas, Elisa (Débora Bloch) é mãe de Isabela (Mariana Ruy Barbosa) e não se conforma em ver a filha assassinada pelo noivo Vicente (Jesuíta Barbosa). Em outra, Fátima (Adriana Esteves) é uma trabalhadora presa injustamente após ser vítima de uma armação promovida pelo casal de vizinhos (Enrique Diaz e Leandra Leal).

Rose (Jéssica Ellen) e Débora (Luisa Arraes) são amigas que compram drogas durante um luau e são abordadas pela polícia. Apenas a primeira, negra, é revistada e presa. Após deixar a prisão, ela descobre que a amiga foi vítima de estupro. Completa a narrativa a história de Maurício (Cauã Reymond), preso por praticar eutanásia na esposa Beatriz (Marjorie Estiano), que fica tetraplégica após ser atropelada por um político corrupto (Antônio Calloni).

“Justiça” foi escrita por Manuela Dias, com a colaboração de Mariana Mesquita, Lucas Paraizo e Roberto Vitorino. A direção artística é de José Luiz Villamarim, e a direção de Luisa Lima, Walter Carvalho e Isabella Teixeira.