Quem gostou da novela “Os Dez Mandamentos” e decidiu ver a versão cinematográfica tem grandes chances de aprovar o resultado.
“Tudo é mais impactante”, resume a enfermeira Cristiane Rivera, que assistiu a uma sessão de sala vip na última sexta-feira. “Os efeitos, o som, a tela... Como a história foi muito bonita, e a novela bem-feita, você pensa ‘imagina isso numa tela de cinema’.”
Versão para o cinema de “Os Dez Mandamentos” é rápida e rasteira
Novela de 176 episódios transformada em um filme de duas horas atropela partes da história e mostra um Móises sem profundidade
Leia a matéria completaUma das cenas mais dramáticas da novela, quando a mãe de Moisés (Joquebede, vivida por Samara Felippo) o coloca num cesto dentro do Nilo para salvá-lo da matança de bebês hebreus, é um exemplo da potencialização que a telona opera. “Na televisão foi uma coisa, no cinema é outra. Mexeu muito comigo ver os olhos vermelhos da atriz, você via ela tremendo. Para uma mãe isso é muito forte”, explica Cristiane.
Para a cabeleireira Eliane Ribeiro, outra vantagem do filme é atrair quem não teve tempo – ou paciência – de ficar em frente à tevê. “Conseguiram resumir”, opina.
O filme mexeu também com sua fé. “Comecei a ter uma vida mais plena com Deus depois de ver novela, e sei que serviu para resgatar muitas pessoas”, diz. Ela se espantou com a quantidade de conhecidos que não sabiam a história da libertação dos hebreus do Egito.
“É a mesma coisa que ver uma adaptação de romance: aquilo tudo se materializa”, acredita Cristiane. “E as convicções se fortalecem: o Deus que fez tudo aquilo é o mesmo de hoje.”