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Um dos assuntos mais falados no país há pouco menos de um mês foi a separação abrupta de uma das duplas sertanejas mais conhecidas do Brasil, Zezé Di Camargo e Luciano. Na ocasião, Curitiba foi o palco, literalmente, da briga dos irmãos, que acabaram se reconciliando e retomando a parceria nos palcos. Na quinta-feira (24), o Teatro Guaíra recebe mais uma vez um show "polêmico", da dupla Bruno & Marrone.

Os dois cantores estavam afastados há 80 dias, por conta de um tratamento de saúde que Marrone tem seguido para tratar fobia e síndrome de pânico. Neste período, Bruno cumpriu sozinho a agenda da dupla. O show da quinta-feira (24) é, portanto, um retorno de Marrone. "Vamos calar a boca de muitas pessoas que achavam que a gente tinha se separado", disse Bruno em entrevista por telefone para a Gazeta do Povo.

A apresentação marca o lançamento do 18º álbum da dupla, Juras de Amor. Além de canções do novo disco, como "Já não sei mais nada", Bruno garante que os hits "Dormi na Praça" e "É pra lá que eu vou", não ficarão de fora do repertório. "Acho ridículo artistas que fazem show e não tocam os sucessos. O público espera por isso. Vamos fazer um show bem legal e animado".

Confira os principais trechos da entrevista:

Vocês vão se reencontrar no palco após 80 dias de afastamento. Qual foi o principal motivo deste "tempo"? O Marrone parou para fazer o tratamento de fobia e síndrome do pânico. Ele fez um tratamento, que está continuando. Ele estava doente, e precisava se tratar.

É verdade que Marrone teve um estresse pós-traumático após o acidente de helicóptero (a aeronave era de Marrone, e caiu em São José do Rio Preto, em maio deste ano)? E, antes disso, ele já tinha receio de voar?

Ele já tinha medo, sim. E comprou um helicóptero. Voava de avião de carreira muito raramente, quando o show era muito longe e não tinha como ele ir de helicóptero. Aí o helicóptero caiu. Eu não entendia porque ele não tinha medo de helicóptero, mas tinha de avião. Acho (que o helicóptero) dá uma sensação melhor, do espaço e de que ele poderia descer em qualquer lugar. Ele também tem medo de elevador, de ônibus fechado. E ele precisava mesmo fazer o tratamento. Mas agora ele já está muito melhor, e a tendência é melhorar.

Você tem cumprido a agenda sozinho. Como é isso para você?

Agora já passou. O Marrone já voltou para cantar comigo e está normal. Mas foi uma fase complicada. Além de eu ter que assumir o palco inteiro, cantar e falar, a presença do Marrone durante 25 anos (período que os dois têm a dupla) foi algo que me acostumei. Receber as pessoas no camarim com o Marrone... Dividir o palco, as falas, tudo. Senti bastante falta dele, e o povo também sente. Muita gente olhou pelo lado negativo, achando que estávamos separados mesmo, ou separando. É complicado... Foi uma separação momentânea, para um tratamento. Mas, mesmo assim, as pessoas demoram a acreditar. Graças a Deus ele já está de volta e vamos calar a boca de muitas pessoas que achavam que a gente tinha separado.

Então essa possibilidade não existe?

Não, não existe. Jamais.

Recentemente, Curitiba foi palco de uma briga entre os irmãos da dupla Zezé Di Camargo e Luciano. Você acompanhou o caso?

Acompanhei, a gente (Bruno e Zezé) se falou por telefone, mandei mensagens para o Zezé, dizendo para ele se acalmar... E foi o que ele fez. Amigo briga, casal briga, isso é uma coisa supernatural que acontece na vida de qualquer pessoa. Como a gente é público, isso vira um furacão. Mas é algo normal.

Entre Bruno e Marrone, já aconteceu alguma discussão bastante séria pouco antes de um show?

Muito séria, não. Nunca brigamos deste jeito, falando que a gente ia separar.

O que as pessoas vão ouvir no show de quinta-feira?

Vamos incluir músicas do novo CD, mas também os hits, boleros e músicas românticas. Nunca deixamos de fora os maiores sucessos, acho ridículo os artistas que fazem shows e não tocam seus sucessos. O público quer e espera por isso. Vamos fazer um show superlegal. E eu adoro Curitiba, é uma cidade com um povo totalmente educado, de uma cultura elevada. Vai ser um show especial, pois é um retorno do Marrone junto comigo.

São 25 anos de convivência. Como funciona essa proximidade?

No começo era mais complicado. A gente viajava no mesmo carro, ficava no mesmo quarto de hotel. Hoje, não. Cada um tem um secretário, que cuida dos compromissos. Isso facilita. Também somos muitos responsáveis, não tem como dar problema. Nossa amizade foi construída dentro da profissão, conheci o Marrone ele para cantar com ele. E isso foi muito importante, fica algo profissional e bom. E com o tempo criamos um laçoforte de amizade, não tem como ser diferente.

O show acontece nesta quinta-feira (24)no Teatro Guaíra. leia o serviço completo no Guia da Gazeta do Povo.

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