A interface do Escute de fato é simples e intuitiva, e você não deve encontrar dificuldades para se cadastrar e ouvir as músicas em streaming. A busca, por outro lado, nem sempre é muito eficiente. Um exemplo: digitei o nome da banda britânica Florence and the Machine na barra de busca, e não apareceu nenhum resultado – embora o grupo, com as respectivas músicas e álbuns disponíveis, apareça na lista de artistas de A a Z. "Temos alguns problemas, afinal o projeto ainda está na versão beta [fase de testes], mas a busca está sendo otimizada", explica Luciana Paiva. "Estamos incluindo mais ou menos 50 mil músicas por dia."

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Os downloads podem ser feitos facilmente no portal, mas você só vai conseguir ouvir as músicas no seu computador se o seu media player estiver atualizado – o que pode inviabilizar a reprodução em versões mais antigas e "não originais" do Windows. Isso acontece porque os arquivos disponíveis no Escute são "protegidos" contra a pirataria (por dispositivos de DRM – Digital Rights Management). Para ouvir esses arquivos em um Windows pirata, portanto, você precisará de uma cópia atualizada de todo o sistema operacional, para que o seu Windows Media Player seja de uma versão recente.

A utilização pelos usuários da Apple também não é assim tão simples, já que a transposição dos arquivos para o iTunes requer a utilização de aplicativos que estão sendo disponibilizados na Apple Store para os aparelhos da marca.

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Para completar, o portal ainda não é lá muito estável. Na terça-feira, os problemas de conexão foram recorrentes nas duas vezes em que tentei me aventurar pelo site. "Lançamos o Escute com uma estimativa alta de usuários, mas a divulgação de que o serviço seria gratuito até o dia 20 fez com que o número de acessos fosse muito maior do que esperávamos", justifica a gerente de marketing da Som Livre. "Mas já estamos trabalhando para aumentar a capacidade dos servidores."