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O movimento Via Campesina, que une diversos ativistas sociais, inicia nova campanha no Paraná com a possibilidade de atos mais radicais. "Iremos acompanhar primeiro a posição do governo (federal) e como vão desenrolar os debates", afirma o representante do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e integrante da direção nacional da Via Campesina, Altacir Bunde. "Se o governo continuar optando pelas multinacionais e não pelos pequenos produtores é lógico que atitudes mais radicais poderão vir a ocorrer durante a conferência", acrescenta.

Na semana passada, cerca de 2 mil militantes do movimento destruíram instalações e anos de pesquisas da empresa Aracruz Celulose, no Rio Grande do Sul. "Foi um ato preventivo para chamar a atenção da sociedade", explica Bunde. "Agressão é a liberação de produtos transgênicos que estão atingindo o mundo todo", responde um dos coordenadores do Movimento dos Sem-Terra (MST), Roberto Baggio.

Marchas diárias estão previstas na agenda da Via Campesina. Até o final da COP8, que acontece entre os dias 17 e 31 de março, os organizadores do movimento estimam que até 10 mil ativistas estejam em Curitiba. Com autorização do governo estadual, centenas de famílias já ocupavam, no final da tarde de ontem, os barracões do Parque Newton Freire Maia (o antigo Parque Castello Branco), em Quatro Barras. Lá, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) organiza um evento para debater temas ligados à água e à energia.

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