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Quando estreou com muito sucesso na Espanha, "[REC] - Possuídos" (2007) não prometia muitas novidades. Basicamente, a produção apresentava um roteiro com claras referências aos zumbis do diretor norte-americano George A. Romero no formato "em tempo real", como se viu em "A Bruxa de Blair" e "Cloverfield - Monstro".
Apesar de a base ser reciclada, os espanhóis Jaume Balagueró e Paco Plaza, que assinam direção e roteiro, realizaram uma competente produção, evitando a indesejada sensação de déjà vu.
Ao contar a história de uma repórter e um grupo de policiais e bombeiros que entram em um edifício infectado, do qual não podem sair, "[REC] - Possuídos" foi considerado um dos melhores filmes de terror da última safra europeia.
Não demorou muito para ganhar uma versão americana, o morno "Quarentena" (de 2008), e investimentos para continuações. Agora, chega aos cinemas a segunda parte desta história, REC 2 Possuídos (veja horários das sessões; atenção a data de validade da programação em cinza), que já possui uma outra sequência em produção, "REC Apocalipse".
A história atual começa quando a repórter Angela Vidal (Manuela Velasco) é arrastada no escuro pela "niña" Medeiros -- desfecho da primeira produção. A moça, possuída pelo demônio, foi vítima de experiências realizadas por um padre no sótão do edifício, que levou a contaminação ao lugar.
Uma vez em contato com o sangue de um doente, a pessoa passa a ter um comportamento agressivo, canibal e descontrolado. Um zumbi de Romero, por assim dizer. Para encontrar um antídoto, é preciso entrar no local, lacrado pelo governo, e encontrar o sangue da menina.
Um grupo de operações especiais da polícia é enviado sob o comando do doutor Owen (Jonathan Mellor), que não conta para os seus companheiros o que está realmente acontecendo.
Eles ainda terão a companhia de um trio de jovens azarados, um pai de família, que havia ficado do lado de fora no primeiro filme, e, claro, dezenas de zumbis.
Como o anterior, "[REC] - Possuídos" é reconstruído pelo constante estado de tensão em que joga o espectador. O fato de ser o olhar trêmulo de uma pessoa que não sabe o que acontece ao seu redor é eficiente para conduzir o suspense.
Há quem ache que a movimentação pode causar certo desconforto a quem assiste, mas isso nada tem a ver com o filme.
Jaume Balagueró e Paco Plaza nada fizeram além de repetir a fórmula que deu tão certo para eles em 2007. No entanto, na ânsia para realizar mais uma continuação, erram no desfecho, destruindo a história que haviam criado em seu primeiro filme.
Pecam, enfim, por tornar o filme pretensioso e a "niña" Medeiros a cara de Alice, a protagonista da franquia "Resident Evil".
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