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11 motivos para o Brasil perder o grau de investimento. E dois para mantê-lo

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy: situação fiscal piorou nos últimos meses. | Valter Campanato/Agência Brasil
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy: situação fiscal piorou nos últimos meses. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O Brasil ainda exibe o status de grau de investimento concedido pelas três principais avaliadoras de risco do mundo, as agências Fitch, Moody’s e Standard & Poor’s (S&P). Mas uma comparação simples sugere que o selo de bom pagador pode não durar muito: a economia brasileira e as condições de pagamento da dívida pública estão hoje muito piores que em março de 2008, um mês antes de a S&P atribuir o investment grade ao Brasil.

De uma lista de 13 indicadores, apenas dois estão melhores que na época em que o Brasil estava prestes a entrar para a elite das dívidas soberanas.

Um dos que melhoraram foi o investimento estrangeiro direto no país. O outro é o desemprego nas regiões metropolitanas – embora esteja subindo rapidamente e tenha chegado a 7,5% em julho, a taxa é menor que a de março de 2008 (8,6%).

Por outro lado, a geração de empregos formais mudou radicalmente. Pouco antes do grau, o país havia criado quase 1,8 milhão de postos de trabalho em 12 meses. Até julho de 2015, foram fechadas 779 mil vagas.

Também chamam atenção o avanço da dívida e o estrondoso crescimento do déficit do setor público, indicadores observados com atenção pelas agências de rating.

Além disso, o PIB passou de uma alta de 6% em 2007 para um tombo de mais de 2% neste ano. E a inflação, antes próxima do centro da meta de 4,5%, hoje beira os 10%.

Confira abaixo a lista completa:

A economia pouco antes do grau de investimento – e sete anos depois

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