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O novo ano parece que tem "cheiro de novo". É como ganhar um carro zero quilômetro – você pode cuidar dele, andar no limite de velocidade e agendar as trocas de óleo e revisões ou engatar a quinta marcha, acelerar e contar com a sorte para que nada de ruim lhe aconteça.

Muito melhor que contar com a sorte é criar condições para que as coisas se encaminhem da maneira que você deseja. Para que isso aconteça, basta uma palavrinha mágica: planejamento. E, é claro, muita disciplina.

Nada mais seguro que começar um ano com um planejamento bem estabelecido, metas definidas e táticas para chegar lá. Isso envolve tanto a vida profissional quanto a vida pessoal. E quem consegue aliar esses dois lados da moeda tem tudo para fazer uma viagem segura neste ano que se inicia.

Para exemplificar o que tento explicar, quero que você conheça a história de Renato e Cristiano, profissionais competentes que conheci ao longo de minha carreira. Renato era da área financeira. Tinha 30 anos, era recém-casado e não tinha filhos, a não ser o seu bulldog que se comportava como uma criança. Tinha sonhos altos e era um excelente planejador – o mínimo que se espera de um bom profissional financeiro, mas que não é a realidade do mercado de trabalho.

O outro profissional, Cristiano, trabalhava na área de vendas, tinha aproximadamente 34 anos, dois filhos e uma esposa que não trazia renda para dentro de casa. Então, como ele era o provedor de tudo, trabalhava muito e se esforçava para obter um bom número de vendas ao final do mês. Era impulsivo e impaciente – gostava de resultados rápidos, mas não parava dez minutos do dia para colocar a cabeça em ordem e planejar o próximo passo.

Acompanhei a carreira dos dois. Renato sempre arriscando novas empreitadas, mas com o "pé no chão". Planejava tudo – desde seus gastos pessoais até o seu plano de carreira. Sabia onde queria chegar em 10 anos e, tão importante quanto isso, sabia quais qualidades deveria adquirir para chegar lá. Iniciou um curso de pós-graduação e planejava, depois de três anos, retomar o curso de inglês.

Já Cristiano era mais desorganizado e sua vida dependia, basicamente, da sorte e assertividade. Um ponto forte a seu favor era o bom relacionamento interpessoal. Era, como dizem, "bom de conversa". Fazia amizades facilmente e era uma pessoa agradável de conviver. No entanto, suas habilidades relacionais não o ajudavam quando a história era planejamento. A única coisa que ele sabia era que queria "ganhar mais", porém não sabia como, nem quando, nem quanto.

Vi Cristiano se tornar gerente comercial de uma filial e Renato conquistar a posição de diretoria da empresa que sonhava trabalhar. Vi dois profissionais competentes se desenvolverem profissionalmente. Porém, um quesito básico e, cá entre nós, não tão complicado assim, fez com que um alcançasse uma posição muito mais estratégica que o outro.

Espero que antes de fechar as malas, você repense suas metas e objetivos a longo e curto prazo – faça planos e comece 2013 sabendo o que te espera. Você verá que para alcançar o destino que deseja, não precisa afundar o pé no acelerador.

Se quiser saber mais sobre esse assunto e como planejar o próximo ano, não deixe de ler o artigo de terça-feira. Até lá!

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