RENTABILIDADE
O preço inicial estipulado para cada ação foi R$ 9,00. Elas foram vendidas para colegas, professores e conhecidos. Após o sucesso da miniempresa, os acionistas receberam R$ 76,77.
Com a ideia de fazer um produto rentável e, ao mesmo tempo, sustentável, 35 alunos do ensino médio do Colégio Positivo criaram a miniempresa Pois é. Em seis meses, o faturamento da empresa foi de 18 mil reais e as ações tiveram rentabilidade de 752%. O produto comercializado é um organizador de objetos feito com material reciclado. .
O projeto faz parte do Programa Miniempresa da Junior Achievement, que proporciona a estudantes a experiência prática na organização e operação de um negócio real. Os alunos que participam do projeto recebem durante quatro semanas aulas teóricas de marketing, produção, recursos humanos e finanças para aprender a montar um plano de negócios e desenvolver algum produto. As oficinas são dadas por profissionais especialistas de cada área, de companhias parceiras da Junior Achievement.
Pois é concorre ao prêmio de melhor miniempresa
O programa da Junior Achievement teve duração de seis meses e agora a Pois é concorre ao prêmio de melhor miniempresa do Paraná
Leia a matéria completaA coordenadora do projeto no colégio Positivo, professora Janaína More, explica que a ação vem para suprir a falta de disciplinas relacionadas à gestão e ao empreendedorismo na grade curricular. “É muito interessante trazer essa visão para os alunos porque eles estão em um momento de escolher a profissão”, diz Janaína.
O presidente da Pois é, o estudante Vinícius Lepca, afirma que o sucesso da miniempresa se deve a três fatores: produto vendável, organização da linha de produção e comprometimento dos integrantes, que tiveram 100% de assiduidade durante os encontros. Os alunos, com média de 15 anos de idade, participaram de março a setembro de encontros semanais no contraturno escolar.
Produto
Após um mês de capacitação, os adolescentes receberam o desafio de criar um produto inovador, útil, sustentável e rentável. Eles, então, tiveram a ideia de fazer um organizador de objetos usando capa de apostilas recicladas e elásticos trançados. O público-alvo do negócio são os próprios estudantes, que usam o objeto como penal, as mulheres, que precisam organizar a maquiagem, e pessoas que viajam com frequência, que necessitam ter sempre ao alcance documentos e itens básicos de higiene.
A ideia deu tão certo que duas empresas se interessaram pelo produto. Uma empreiteira de Curitiba comprou o material para organizar as ferramentas dos funcionários. Já uma arqueria de Campo Largo adquiriu o organizador para guardar flechas. Além de vender para as empresas, os alunos tinham um ponto fixo para comercializar a solução durante o intervalo das aulas. Ao total, foram 1.205 peças vendidas a R$ 15.
Para começar a empresa, os adolescentes precisaram vender 100 ações. O preço estipulado foi R$ 9,00, valor necessário para bancar a linha de produção. As ações foram vendidas para colegas, professores e conhecidos. Após o sucesso da miniempresa, os acionistas receberam R$ 76,77.
Com o fim do projeto, os alunos têm interesse em manter a empresa em funcionamento. Mas, isso só deve acontecer depois do vestibular, já que o foco de 2016 será o terceirão.
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