Cada país da zona do euro deve preparar um plano de contingência individual na eventualidade de a Grécia decidir deixar a moeda única, afirmaram nesta quarta-feira (23) três autoridades da zona do euro, citando um acordo fechado esta semana. O acordo foi feito durante teleconferência da Equipe de Trabalho do Eurogrupo na segunda-feira (21). Além da confirmação de três autoridades, a Reuters teve acesso a um rascunho de memorando de um Estado-membro detalhando alguns dos elementos que os países da zona do euro deveriam considerar. A Equipe de Trabalho do Eurogrupo consiste em autoridades que preparam reuniões de ministros das Finanças e também formam a diretoria do fundo de resgate temporário, o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (EFSF, na sigla em inglês). "A Equipe de Trabalho do Eurogrupo concordou que cada país da zona do euro deve preparar um plano de contingência, individualmente, para as consequências potenciais de uma saída da Grécia do euro", disse uma autoridade da zona do euro familiar com o que foi discutido na teleconferência. "Nada foi preparado até agora a respeito de zona do euro, por temores de vazamento", disse a autoridade. Uma outra autoridade confirmou o acordo da equipe na segunda-feira. O documento visto pela Reuters detalhava os custos potenciais para Estados-membros individuais a partir de uma saída da Grécia e informava que se isso acontecesse, um "divórcio amigável" deve ser buscado. O documento dizia ainda que se a Grécia decidir deixar o bloco, poderia ser dado apoio da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) de até 50 bilhões de euros para ajudar o país.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e apoiadores reagem a relatório da PF que indiciou 37. Assista ao Entrelinhas
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Otan diz que uso de míssil experimental russo não vai dissuadir apoio à Ucrânia
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast