A venda de águ-de-coco atraiu muitos interessados, de acordo com o empresário Eduardo Bretas, principalmente pessoas desempregadas que encontraram no negócio uma forma de manter a renda familiar. Também houve procura por parte de empreendedores como Darlan Rodrigues Bittencourt, que é advogado e atua na área. "Queria iniciar uma outra atividade e também tinha interesse em proporcionar emprego para outras pessoas, por causa da formação religiosa da minha família. Achei que a Coco Express era ideal", conta.

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Bittencourt adquiriu dois quiosques e em cada um deles mantém dois funcionários. Está com eles há dois anos e satisfeito com o negócio, apesar de algumas dificuldades. Ele diz que atualmente há apenas um distribuidor de coco em Curitiba, que muitas vezes entrega produto de baixa qualidade, com pouco líquido. "Isso tem atrapalhado um pouco. Geralmente um coco rende 500 ml de água, mas às vezes a gente recebe coco com apenas 300 ml. Há outra opção de distribuidor na Ceasa, mas aí o frete não compensa."

O planejamento anual da venda de água-de-coco deve ser muito bem feito, de acordo com o advogado, pois há um movimento menor nos meses de inverno. "É preciso economizar no verão, porque nos meses mais frios posso até ter prejuízo." Para garantir boas vendas no período mais quente, Bittencourt aposta na limpeza e no bom atendimento. "Nos quiosques os funcionários usam uniforme e touca. Geralmente, as pessoas que vão beber água-de-coco estão preocupadas com a saúde, então a higiene é muito importante." (RF)

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