A AGU (Advocacia-Geral da União) recorreu ao STF (Supremo Tribunal Federal) para tentar derrubar a decisão da Justiça Federal que paralisou as obras da hidrelétrica de Belo Monte.
O recurso foi apresentado ainda na noite de ontem diretamente ao presidente do STF, Carlos Ayres Britto.
A sobrecarga do Supremo com o julgamento do mensalão, porém, pode provocar uma demora na análise do recurso.
A AGU e a Norte Energia, empresa responsável por Belo Monte, foram notificadas ontem sobre a decisão do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) que determinou a paralisação das obras da hidrelétrica.
O TRF-1 entendeu que o decreto do Congresso autorizando as obras de Belo Monte estava ilegal porque não ouviu os índios da região afetada.
A AGU tenta reverter a decisão porque representa o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente), órgão do governo federal que deu a licença para as obras e que é parte no processo. A Norte Energia ainda não informou se também já entrou com recurso.
Os trabalhos nos canteiros foram paralisados na tarde de quinta. Nesta sexta, os trabalhadores ficaram nos alojamentos.
A Norte Energia não descarta demitir os operários caso a paralisação se prolongue por muito tempo.
Belo Monte, em construção na região de Altamira (900 km de Belém), tem atualmente 13 mil operários empregados diretamente.
A previsão é que a hidrelétrica comece a gerar energia em 2015 e seja totalmente concluída em 2019, mas a paralisação pode afetar o cronograma. Quando pronta, será a terceira maior hidrelétrica do mundo.
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