A alternativa encontrada por BRA e OceanAir para competir com as gigantes Tam e Gol – líder e vice-líder do mercado de aviação doméstico – foi unir forças. A partir de amanhã, as duas companhias passam a operar com malha aérea integrada. O acordo operacional já foi aprovado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e tem a ambiciosa meta de dobra a participação de mercado das empresas no prazo de um ano. Juntas, elas têm hoje cerca de 5% do mercado doméstico – 3,2% e 1,8%, respectivamente.

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Com o acordo, BRA e OceanAir querem criar uma malha competitiva, mas focada em mercados de média densidade. "Ao invés de usarmos os congestionados hubs de São Paulo, vamos abrir possibilidades em outros aeroportos", diz o diretor comercial da OceanAir, Plínio Fernandes. A idéia é criar cinco novos pontos de distribuição, aproveitando cidades como Curitiba, Salvador, Cuiabá, Brasília e Rio de Janeiro.

"As companhias brasileiras precisam buscar os usuários onde eles estão. Assim, os aviões não ficam concentrados em São Paulo, como hoje." Elas querem oferecer vôos em horários considerados nobres nestas cidades – saída no começo da manhã e retorno no fim da tarde -, e não apenas continuações de vôos. "Em muitas cidades tínhamos horários muito próximos. Queremos agora melhorar a distribuição das rotas e não disputar os mesmos passageiros, nos mesmos locais."

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O acordo deve ampliar a malha atendida pelas empresas – 14 novos destinos serão incluídos – totalizando 55 cidades. Uma segunda etapa de expansão já está em estudo. Segundo Fernandes, neste primeiro momento estão sendo investidos cerca de R$ 20 milhões.

(CS)