O Alibaba Group, dono do maior e-commerce da China, planeja investir R$ 200 milhões no Snapchat, o que indicaria que o app de mensagens que ‘desaparecem‘ vale R$ 15 bilhões. A informação é de pessoas ligadas à negociação ouvidas pelas agências de notícias Reuters e Bloomberg.

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Se essa avaliação se confirmar, entre as start-ups (empresas iniciantes de base tecnológica), o Snapchat teria avaliação menor apenas que o sistema de caronas Uber, avaliado em US$ 40 bilhões, e a fabricante de eletrônicos chinesa Xiaomi (US$ 45 bilhões), de acordo com pesquisas da CB Insights.

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Segundo a Bloomberg, o Alibaba já tinha tentado fazer um investimento no app de mensagens, que é bastante popular entre adolescentes e permite que os usuários se comuniquem por meio de fotos que se apagam instantaneamente. Mas as conversas não avançaram. A companhia chinesa está tentando expandir seus negócios, indo além do comércio virtual a corporação já fez investimentos em negócios de finanças e conteúdo de entretenimento.

Mas sua tentativa de criar um aplicativo de mensagens teve muito sucesso, em razão da forte concorrência com o WeChat, da arquirrival Tencent Holdings, bastante usado na China.

A Tencent, maior companhia de rede social e entretenimento chinesa, também investiu no Snapchat em 2013, segundo reportagem do site especializado TechCrunch na época.

Um possível atrativo para o Alibaba poderia ser o uso do serviço como serviço de pagamento, já que a companhia chinesa busca conectar consumidores e comerciantes na China e nos Estados Unidos. Isso inclui a facilitação de pagamentos.

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Em novembro, o Snapchat lançou um serviço para deixar usuários enviarem dinheiro uns aos outros, em parceria com a companhia de pagamentos on-line Square.

Em 2013, o Facebook ofereceu US$ 3 bilhões pelo aplicativo, mas a oferta foi recusada. No ano passado, ele recebeu injeções de capital de 23 investidores, que avaliaram o negócio em US$ 10 bilhões.

Evan Spiegel, um dos criadores da empresa e bilionário mais jovem do mundo, disse à Folha no ano passado que quer construir ‘uma grande empresa independente‘ e que dure mais de 25 anos, por isso não aceitaria uma aquisição.