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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deu nesta quinta-feira (12) anuência prévia para que a Telefônica ou a Vivendi sigam adiante na tentativa de comprar a operadora GVT.

No caso da Telefônica, controlada pelo grupo espanhol de mesmo nome, a autarquia impôs restrições para assegurar a concorrência.

Segundo o presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, a Telefônica terá de manter estruturas administrativas, comerciais e operacionais independentes se for bem-sucedida na proposta de aquisição da GVT.

Além disso, a Telefônica terá que preservar a marca GVT e manter gestão financeira separada durante cinco anos.

A Telefônica entrou na disputa pela GVT semanas após o grupo francês Vivendi ter manifestado, em meados de setembro, a intenção de realizar uma oferta pública de compra da GVT por R$ 42 por ação. A Vivendi não chegou a formalizar a proposta.

A Telefônica, enquanto isso, se dispôs inicialmente a pagar R$ 48 por ação da GVT e depois elevou sua própria oferta para R$ 50,50, ou o equivalente a cerca de quase R$ 7 bilhões por toda a companhia.

O leilão de compra das ações da GVT pela Telefônica está marcado para a próxima quinta-feira (19). As ações da GVT encerraram o pregão desta quinta-feira na Bovespa valendo R$ 53, com desvalorização de 0,93% no dia e acima, portanto, da proposta da Telefônica.

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