A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) pretende realizar até junho do ano que vem o leilão de sobras de faixas de frequência que não foram arrematadas em licitações anteriores ou que foram recuperadas, disse nesta terça-feira (2) o presidente da agência, João Rezende.Segundo Rezende, o leilão incluiria, por exemplo, a banda H da frequência de 1,8 GHz (giga-hertz) em São Paulo que pertencia à Unicel.
Além disso, o leilão de sobras deve incluir lotes de outras faixas, como 3,5 GHz e 2,5 GHz, que poderiam ser usadas para banda larga e serviços móveis.
"Deveremos ter também ofertas voltadas para pequenas empresas", disse Rezende a jornalistas antes de seminário em Brasília.
4G
Em agosto, a Anatel publicou edital para leilão do 4G, que será realizado no dia 30 de setembro.No total, serão disponibilizados seis lotes da faixa de 700 MHz às operadas, que juntos garantirão pelo menos R$ 7,7 bilhões ao governo.A telefonia móvel de 4G, mais veloz do que a de 3G e mais eficaz na transmissão de dados e vídeos, já está implantada nas principais regiões metropolitanas do país na frequência de 2,5 giga-hertz (GHz), leiloadas visando à instalação do serviço na Copa.
A diferença entre a frequência de 2,5 GHz e 700 MHz é que esta última tem maior alcance, demanda menos antenas e é mais apropriada para regiões menos populosas.Emissoras de rádio e televisão divulgaram nota com críticas ao edital publicado pela Anatel.
Segundo a Abert, que representa o setor, o valor de R$ 3,6 bilhões previsto pela reguladora para o pagamento dos custos com redistribuição dos canais de TV e RTV e com a mitigação de interferências da banda larga na TV digital é insuficiente.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast