A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta sexta-feira (27) o reajuste dos preços das bandeiras tarifárias, que colocam um acréscimo mensal no valor das contas de luz sempre que a energia gerada no país fica mais cara. A medida transfere dos reajustes tarifários para o regime de bandeiras os custos do sistema com o chamado risco hidrológico e outros gastos.

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Tarifa de luz sobe 36,8% no Paraná na segunda-feira

Reajuste extraordinário da Copel foi definido pela Aneel. Aumento para residências seráde 31,8% e para indústria, de 38,9%

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O valor da bandeira vermelha aumentará dos atuais R$ 3 para R$ 5,50 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos no mês, o que significa um reajuste de mais de 83%. Na bandeira amarela, a cobrança adicional deverá subir de R$ 1,50 para R$ 2,50 por 100 kWh.

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Os novos valores entram em vigor no dia 1.º de março e as empresas deverão realizar campanhas publicitárias sobre o regime. Segundo a Aneel, para o próximo mês, a bandeira tarifária em todo o país será vermelha.

Com o reajuste, uma conta de R$ 65,20, que atualmente sobe para R$ 70,09 na bandeira vermelha, chegará a R$ 74,15 com o novo aumento, quase R$ 9 a mais. Na bandeira amarela, essa mesma conta de R$ 65,20 subiria para R$ 67,65 considerando o preço atual, mas chegará a R$ 69,27 com a alteração.

Além disso, o aumento do valor das bandeiras tarifárias impactará na mesma proporção as receitas mensais das empresas de distribuição. Em um mês de bandeira vermelha, o valor adicional pago pela população, que atualmente é de cerca de R$ 800 milhões, saltará para R$ 1,460 bilhão. Na bandeira amarela, a cobrança extra passa de R$ 400 milhões para R$ 666 milhões por mês.