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Após de terem chegado a um acordo com o governo sobre uma política de aumento do salário mínimo até 2023, as centrais sindicais avisaram que vão continuar com as marchas por melhores condições de trabalho.

- Não é porque temos uma política permanente de salário mínimo que a mobilização acabou - afirma o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, na solenidade de assinatura do protocolo de valorização do salário mínimo, acertado entre governo e centrais sindicais.

- A próxima marcha, ao contrário de falar de reajuste do salário mínimo, pegará outros temas também importantes da pauta desses 40 milhões de trabalhadores, como a redução da jornada e educação - afirma Artur Henrique.

O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira, afirmou que as centrais deverão realizar uma marcha a Brasília, em março, em defesa de juros baixos, distribuição de renda e emprego decente.

Em discurso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que os dirigentes sindicais terão espaço para conversar com o governo sobre reivindicações dos trabalhadores.

- Façam quantas marchas vocês quiserem fazer, mas que a gente nunca perca de vista que depois de cada marcha nós temos que dar um resultado para ela. O resultado não é fazer uma outra marcha no ano que vem, é resolver o problema de cada marcha numa mesa de negociação - disse. - Enquanto eu for Presidente da República, vocês poderão ver o defeito que quiserem ver no governo, mas vocês não verão, nunca, o defeito de que neste governo não houve espaço para as lamúrias, os reclames, mas também para as concordâncias e acertos - acrescentou.

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