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Mercado financeiro

Após cair mais de 3%, Bovespa reduz ritmo da queda

Após três dias consecutivos de forte alta, que geraram ganhos acumulados de quase 19% na semana até quinta-feira (30), a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em queda nesta sexta-feira (31). Por volta das 14h40, o índice Ibovespa, principal referência do mercado brasileiro, marcava queda de 1,84%, aos 36.761 pontos.

Dólar interrompe ciclo de quatro pregões de desvalorização

Um dos fatores que pesa sobre as votações é o anúncio da mineradora Vale - um dos principais pilares da Bovespa - que fará um ajuste em sua produção, por conta do cenário global de desaceleração econômica. Para isso, a companhia irá interromper temporariamente a operação de várias instalações e dará férias coletivas a funcionários. Os papeís da empresa caíam mais de 4% por volta das 13h30.

Além disso, também repercute o fraco resultado da economia dos EUA, onde a renda dos consumidores aumentou 0,2% em setembro em relação a agosto, quando a alta havia sido de de 0,4% segundo dados do Departamento de Comércio do país. Na Espanha, a economia local registrou retração no terceiro trimestre.

Outra fonte de influência sobre a bolsa é o corte promovido pelo Banco do Japão no juro básico do país pela primeira vez em sete anos, reduzindo a taxa para 0,30% ante 0,50%. A medida visa minimizar os efeitos da crise financeira global sobre a economia japonesa. No entanto, o corte foi inferior ao esperado pelos analistas, o que gerou recuo no mercado financeiro local.

Cenário externo

Na Europa, as principais bolsas operem sem rumo definido, após três dias de recuperação dos indicadores. Os mercados ainda sofrem sob o impacto da forte queda registrada pela Bolsa de Tóquio.

Por volta das 10h40 (horário de Brasília), o FTSE-100, de Londres, caía 1,49%. Em Paris, a queda era de 1,75% e, em Milão, de 1,29%. Por outro lado, na Alemanha, o DAX avançava 0,76%, enquanto na Espanha o Ibex ganhava 0,25%. O mercado suíço apontava alta de 0,80%.

Na Ásia, o dia foi de perdas, mesmo com o corte nos juros do Japão. Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei encerrou em baixa de 5,01%. O indicador perdeu 452,78 pontos, encerrando série de forte altas. Tóquio encerrou assim com mais uma baixa considerável no complicado mês de outubro, no qual o Nikkei perdeu 23,83% do valor. No entanto, o balanço da semana foi melhor: alta de 12,13%.

Nova alta

Na quinta-feira, a Bovespa voltou a fechar em forte alta, registrando a terceira valorização seguida. O índice Ibovespa subiu 7,47% no dia, fechando aos 37.448 pontos. O mercado foi influenciado pela manutenção dos juros no Brasil, anunciada na noite da véspera, e pelo PIB melhor que o esperado nos Estados Unidos.

O volume financeiro negociado foi superior a R$ 5,2 bilhões. O índice Ibovespa, com as três altas seguidas, teve valorização de 18,95% na semana, apesar da queda de 6,5% registrada na segunda-feira (27). Desta forma, as perdas no ano, que já contabilizaram 54%, foram reduzidas a 41,38%.

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