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Depois de oscilações na cotação, o dólar opera com valorização nesta sexta-feira (31). Por volta das 13h45, a moeda norte-americana subia 0,99%, cotada a R$ 2,126.

Bovespa registra baixa após três pregões de fortes ganhos

Apesar da alta, o Banco Central (BC) vendeu menos de 10% dos contratos de "swap" cambial oferecidos em leilão. Na transação, realizada das 12h45 às 13h, a autoridade monetária vendeu US$ 120,2 milhões em contratos.

Por conta da pouca procura, o BC já anunciou outra oferta, de 27 mil contratos, a ser feito das 13h45 às 14h. Com essa operação, o BC tem como objetivo fornecer "hedge" (proteção) às empresas - pagando a variação do dólar e recebendo juros.

Cenário externo

A cotação da moeda reflete uma piora no humor nas bolsas. Na Europa, os principais indicadores operam em leve baixa e sinalizam para um encerramento mensal de quedas recordes.

Na Ásia, apesar do corte de juros promovido pelo banco central do Japão, o dia foi de fortes perdas. A bolsa de Tóquio recuou 5,01% no fechamento. Em Hong Kong, a queda foi de 2,52%.

Últimos dias

Na quinta-feira, o dólar registrou o seu quarto pregão consecutivo de queda frente ao real. Ao final do dia, a moeda americana teve baixa de 1,77%, sendo cotada a R$ 2,105.

A moeda norte-americana, que na semana encerrada no dia 24 de outubro fechou a R$ 2,327, teve baixa de 9,54% desde segunda-feira. Entretanto, a taxa de câmbio brasileira acumula uma variação positiva de 18,45% desde o início do ano, quando o dólar valia R$ 1,777.

Força do BC

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, revelou durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal que a atuação para tentar impedir a disparada do dólar, somou US$ 32,8 bilhões desde a piora da crise financeira internacional com a quebra do banco norte-americano Lehman Brothers, em meados de setembro.

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