A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em queda de 1,25% nesta segunda-feira, aos 38.145 pontos. Sem a referência das bolsas de Nova York e de Londres, fechadas devido aos feriados nas duas cidades, o mercado brasileiro teve um dia de poucos negócios. O volume financeiro da Bovespa (R$ 935 milhões) ficou bem abaixo da média diária, de aproximadamente R$ 3 bilhões. O dólar comercial fechou em alta de 1,52%, vendido a R$ 2,275.

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Nos últimos dois pregões da semana passada, a Bovespa havia fechado em alta, gerando esperanças de que a onda de baixas havia chegado ao fim. Desde o dia 10 de maio, quando o Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) aumentou os juros básicos do país sem descartar novas altas, a bolsa brasileira caiu em 11 de 15 pregões. No mês, o Ibovespa acumula queda de 5,49%.

- É difícil fazer análises com um volume tão baixo de negócios, mas o mercado está longe de estar calmo - disse Tommy Taterka, operador da corretora Concórdia.

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O economista-chefe da corretora Liquidez, Marcelo Voss, disse que os investidores se mantêm cautelosos diante de uma semana recheada de indicadores e eventos importantes. Na quarta-feira, o Fed divulgará a ata da sua reunião de 10 de maio, em que aumentou o juro básico para 5% e deflagrou a instabilidade que, desde então, tomou posse dos mercados. Também serão conhecidos indicadores de produtividade, confiança do consumidor e mercado de trabalho. No Brasil, os destaques serão a divulgação da Produto Interno Bruto do primeiro trimestre, na quarta-feira, e a reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), que vai definir a nova taxa básica de juros (Selic). A aposta do mercado é por um corte de 0,50 ponto.