O governo argentino lançou um título de dívida com vencimento em 2024 para tentar captar cerca de US$ 3 bilhões, mas a emissão teve uma demanda de US$ 286 milhões, ou 9,5% da meta.
O ministro da Economia do país, Axel Kicillof, atribuiu o resultado a um momento ruim dos mercados emergentes nas Bolsas. Ele afirmou que o indicador de risco dos emergente teve um novo recorde e que os ativos de todos os países caíram. "Foi uma semana realmente negra para todos os mercados", afirmou.
No entanto, o governo argentino não procurou os bancos ou fundos de investimentos para colocar essa dívida. "Justamente porque não quis nenhuma negociação prévia e deixei livre o mercado", disse Kicillof.
A ideia de voltar a emitir dívida era reforçar as reservas internacionais argentinas, hoje em cerca de US$ 29 bilhões. Por ter poucos dólares, o país freia as importações --as brasileiras caíram 24% entre janeiro a outubro deste ano, comparando com o mesmo período de 2013.
O governo argentino também tentou rolar títulos de dívida que têm vencimento em 2015. São US$ 6,5 bilhões no total, dos quais US$ 377 milhões foram trocados por novos papéis, com prazo em 2024.
Governos estaduais e o da cidade de Buenos Aires também têm planos para emitir títulos de dívidas.
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