O subsecretário de Tributação da Receita Federal, Sandro Serpa, relativizou nesta terça-feira a queda no ritmo de crescimento da arrecadação em outubro. Serpa destacou que a desaceleração do crescimento da arrecadação no mês, que mostra uma alta real de 2,89%, foi afetada por uma base inflada de outubro de 2009, quando entraram nos cofres públicos R$ 5 bilhões de depósitos judiciais, que foram transferidos da Caixa Econômica Federal.
Expurgados esses depósitos judiciais, o crescimento real das receitas administradas pela Receita Federal em outubro teria sido de 12,55% e não 3,88% efetivamente registrados. A receita total, expurgados os depósitos judiciais, teria um crescimento real de 10,96% em vez de 2,89% registrados pela Receita.
Para o subsecretário, é importante ressaltar essa base inflada porque, na sua avaliação, o crescimento da arrecadação continua vigoroso. "A arrecadação continua num ritmo muito bom", disse. Serpa reconheceu, no entanto, que o ritmo de alta, mesmo expurgados os depósitos judiciais, teve uma desaceleração. Isso porque em setembro as receitas administradas estavam apontando um crescimento de 18,39%.
Ele ponderou, no entanto, que em outubro do ano passado teve início a recuperação do crescimento da arrecadação, depois do período dos efeitos da crise financeira. Isso faz, segundo ele, que a base de comparação de tributação de um ano para o outro volte à "normalidade". Com isso, ponderou ele, a partir de agora o tamanho do crescimento será menor.
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