Quatro dos cinco membros do Conselho assessor de economistas do governo da Alemanha acreditam que uma eventual saída da Grécia da zona do euro não teria por que debilitá-la, e inclusive poderia fortalecer "a credibilidade institucional e sua integridade" da moeda única.
Em artigo antecipado no site do jornal "Frankfurter Allgemeine Zeitung", os quatro "sábios", junto ao secretário-geral do Conselho, advertiram que ceder diante da Grécia e abandonar o caminho da austeridade e as reformas pode impulsionar uma radicalização política em outros países em crise.
Partidos populistas, alertaram, poderiam exigir saídas fáceis e falsas soluções para a crise, com consequências fatais para a zona do euro.
Na opinião destes analistas, em última instância e nas atuais circunstâncias, um "Grexit" (saída da Grécia) poderia ter repercussões positivas em vez de gerar "o caos".
Para eles, o governo do primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, realizou uma "análise incorreta" das alternativas de política econômica e mostrou uma apreciação equivocada" da negociação internacional.
O que "ameaça piorar significativamente a situação", destacam Lars Feld, Christoph Schmidt, Isabel Schnabel e Volker Wieland.
Na opinião dos quatro "sábios", que lembram que há apenas cinco anos Grécia estava em uma situação política "catastrófica", não se pode dizer que a política de austeridade e consolidação fiscal tenha fracassado.
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