Representantes sindicais e da empresa responsável assinaram nesta segunda-feira (26) um acordo para pôr fim à greve no setor de segurança no aeroporto de Roissi-Charles de Gaulle, depois de 11 dias de paralisação
Quatro dos cinco sindicatos que convocaram a greve decidiram aceitar uma oferta da empresa administradora, que propôs uma gratificação anual para romper com o estancamento em que as negociações se encontravam, disseram à AFP fontes que participaram do acordo.
"Assumimos nossa responsabilidade, assinamos este acordo após um pedido muito claro de muitos assalariados que desejavam colocar um ponto final no conflito", disse à AFP Erik Biro, secretário-geral de um do ssindicatos envolvidos no acordo.
Outro representante sindical, Thierry Fressart, disse à AFP que "as negociações estavam bloqueadas, a patronal abriu uma janela de negociações e, depois de consultas com nossa base, constatamos que a oferta recebida é melhor do que nada".
O poderoso sindicato CGT é o único que, até o momento, não assinou o acordo, alegando que precisava consultar seus afiliados.
A greve do setor de segurança começou no dia 16 de dezembro, mas teve pouco impacto na operação diária do aeroporto Charles de Gaulle, já que o governo convocou agentes de polícia para desempenhar estas funções, e com isso conseguiu fazer com que a situação se mantivesse em total normalidade.
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