O coordenador da associação Trabalhadores do Grupo Varig (TGV ), Márcio Marsillac, informou que o consórcio NV Participações não depositou a primeira parcela pela compra da empresa devido à "instabilidade da situação que afastou os investidores".
Segundo ele, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entrou com uma ação judicial exigindo que o consórcio NV Participações depositasse nessa sexta-feira R$ 41 milhões em uma conta federal, devido a dívidas da Varig com o governo.
Como isto caracteriza que a Varig Operacional estaria assumindo dívidas, os investidores desistiram de depositar a primeira parcela de compra da Varig no valor de US$ 75 milhões.
- Se o governo tem interesse de manter a Varig em pé, não está tomando decisões que mostrem isso - afirmou Marsillac a jornalistas dentro do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
- Não há como o investidor participar deste processo, com tanta instabilidade e incerteza - completou.
Ele afirmou que iria aguardar a decisão da Justiça para ver se um novo leilão seria convocado e decidir se o TGV faria uma nova tentativa de compra da companhia. Logo depois, a Justiça declarou sem validade a venda à NV Participações, mas anunciou que o futuro da Varig será decidido apenas na próxima semana.
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