A atividade manufatureira da China registrou em novembro a maior queda desde março de 2009, segundo o índice PMI preliminar do banco HSBC. O índice PMI dos diretores de compra calculado pelo HSBC ficou em 48 em novembro, contra 51 em outubro.
Um resultado superior a 50 indica uma expansão da atividade, enquanto o índice abaixo de 50 representa contração.
O desempenho da economia chinesa tem sido acompanhado de perto pelos investidores do mundo todo, pois o crescimento do país tem sido visto como uma das principais válvulas de escape da crise mundial.
Principalmente os países emergentes da Ásia Oriental são dependentes do vigor chinês. Segundo o Banco Mundial (BM), o Produto Interno Bruto (PIB) da região, que inclui a China, Tailândia, Vietnã, Indonésia, Malásia, Filipinas e Camboja, crescerá 8,2% este ano e 7,8% em 2012, impulsionados pela China.
Em março, o BM previa um crescimento de 8,2% em 2011 e de 7,9% em 2012, mas estes números foram revistos principalmente por conta da crise europeia. A economia da região cresceu 9,7% em 2010.
O crescimento previsto para a economia chinesa é de 9,1% este ano e de 8,4% no próximo, frente aos 9% e 8,5% estimados anteriormente.
"A diminuição do crescimento na Europa, a austeridade fiscal e as recapitalizações bancárias afetam a Ásia oriental", disse o Banco Mundial.
"A contração do crédito operada por bancos europeus também pode afetar os fluxos de capitais para a Ásia Oriental, mas as importantes reservas (de divisas) e o superávit em conta corrente protegem a maioria dos países da região", disse o Banco Mundial.
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