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Bancários de Curitiba e região podem voltar ao trabalho na quinta-feira

Os bancários de Curitiba e região metropolitana podem encerrar a greve nesta quarta-feira (13) e voltar ao trabalho na quinta-feira (14). Após a reunião entre o Comando de Greve e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) da última segunda-feira (11), a orientação para os grevistas de todo país é que encerrem a paralisação. Em Curitiba, a nova proposta será votada em assembleia nesta quarta-feira, às 19 horas.

De acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, é "grande a possibilidade" de a greve nos bancos privados terminar nesta quarta-feira (13). Um dos principais motivos para a aceitação da proposta da Fenaban é o aumento real que foi oferecido – de 3,08%. O reajuste salarial será de 7,5% para os bancários que ganham até R$ 5.250. O sindicato informou que há muitos anos os bancos não concediam aumento real superior a 2%.

Com relação aos bancos públicos, a questão ainda estava indefinida. A entidade representativa dos bancários afirmou que ainda deve haver discussões sobre o plano de cargos e carreira dos colaboradores do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

Proposta da Fenaban

Além do reajuste de 7,5% para os bancários que ganham até R$ 5.250, a Fenaban ofereceu R$ 393,75 ou 4,29% - referente à inflação – para quem recebe mais do que R$ 5.250 (será pago o que for mais vantajoso ao colaborador). Além disso, haverá reajuste nos pisos salariais de 16,33%.

Com relação à Participação nos Lucros e Resultados (PLR), será pago 90% do salário e mais uma parcela de R$ 1.100,80 (o teto é de R$ 7.181). Além disso, os bancos irão pagar uma parcela adicional de PLR, a qual corresponderá a 2% do lucro líquido da instituição que será distribuído linearmente entre os funcionários (o teto é de R$ 2,4 mil).

Os benefícios (como vale-creche e vale-refeição) também foram reajustados em 7,5%.

Outras reivindicações da categoria eram discussões sobre a segurança dos bancários e o assédio moral. De acordo com o sindicato, será feito um trabalho de prevenção e combate ao assédio moral. Com relação à segurança, o bancário terá atendimento médico ou psicológico em caso de assalto, e o banco deverá registrar boletim de ocorrência em caso de sequestro ou assalto. Quando o bancário foi vítima de sequestro, ele poderá ser transferido para outra agência.

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