No Brasil

Bancários de todo o país estão mobilizadosdas AgênciasEm 2012, a categoria ficou parada por quase dez dias, até chegar a um acordo com os bancos de 7,5% de aumento. "Eles fecharam a porta de negociação. Nós fizemos um calendário para todo o País. A Fenaban tem até o dia 18 para apresentar outra proposta", afirmou o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que controla o Comando Nacional, Carlos Cordeiro.

Segundo ele, a proposta de reajuste de 6,1% apenas recompõe as perdas da inflação no período. "Não temos outra alternativa. Não sairemos sem aumento real", disse o presidente da Contraf. O Comando Nacional dos bancários congrega 10 federações e 143 sindicatos e representa 95% dos quase 500 mil bancários do País.

No ano passado, os banqueiros apresentaram proposta de reajuste linear de 6%, com menos de 1% de aumento real. Os bancários fizeram greve por nove dias, até que conquistaram reajuste de 7 5% com aumento real de 2%. O pedido inicial também era por 5% de ganho salarial além da inflação.

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Bancários de Cascavel, Maringá, Pato Branco, Foz do Iguaçu, Ponta Grossa, União da Vitória, Paranaguá, Goioerê, Telêmaco Borba, Cianorte, Londrina e Toledo vão paralisar as atividades a partir da meia-noite da quinta-feira (19). A informação foi confirmada pelo presidente da Federação dos Bancários do Paraná (Feeb-PR), Gladir Antônio Basso. Curitiba e Região Metropolitana também vão participar.

Ainda não há um número total de agências que devem aderir à greve, mas a expectativa é que todos os bancários participem. "Esperamos que não apenas trabalhadores de cidades centrais parem, mas também de municípios próximos", diz Basso.

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Na próxima quarta (18), novas reuniões devem acontecer em todo o estado para acertar detalhes da paralisação. A expectativa da Feeb-PR é que, até lá, os bancos apresentem uma nova proposta à categoria.

Entre as reivindicações dos bancários, estão: reajuste de 11,93%; maior participação de lucros e resultados; maior contratação de bancários; ampliação do atendimento do público das 9h às 17h – hoje, o horário é das 10h às 17h, e também se busca determinar dois turnos de trabalho para os funcionários; mais investimentos em segurança no interior dos bancos e também em caixas eletrônicos; e o fim das terceirizações dos serviços.

Outro lado

Por email, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que propõe a criação de dois grupos de trabalho, um para analisar as causas de afastamento no setor, e outro para discutir a jornada de trabalho.

Em relação ao salário, foi apresentada uma proposta de reajuste de 6,1%, quantia que também seria reajustada na participação de lucros. A Febraban frisou que o piso da categoria subiu mais de 75% nos últimos 7 anos, e que os salários tiveram um aumento real de 23,21%.

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