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O Banco Central Europeu (BCE) elevou as taxas básicas de juros em 0,25 ponto porcentual pela segunda vez neste ano, na tentativa de conter as pressões inflacionárias que ameaçam aprofundar as dificuldades econômicas da zona do euro.

A taxa principal de refinanciamento foi elevada para 1,50%. As taxas da linha de depósito overnight e a da linha de empréstimo marginal emergencial subiram para 0,75% e 2,25%, respectivamente.

O aperto monetário ocorre depois de o BCE ter elevado os juros em abril pela primeira vez desde julho de 2008. A taxa de refinanciamento havia permanecido na mínima recorde de 1% desde maio de 2009.

As atenções agora se voltam para a entrevista à imprensa do presidente da instituição, Jean-Claude Trichet, às 9h30 (de Brasília). Os participantes dos mercados estarão em busca de sinais sobre quando a próxima elevação poderá acontecer. Espera-se que Trichet evite a expressão "forte vigilância", que é o código do banco para uma alta imediata nas taxas.

Trichet também deverá enfrentar uma série de perguntas sobre a Grécia, que precisa de um segundo resgate da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) para não entrar em não pagamento (default).

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