O Banco Central Europeu (BCE) reduziu a taxa básica de juros para a zona do euro em 0,5 ponto porcentual, de 3,75% para 3,25% ao ano, numa decisão comedida em comparação com a redução de 1,5 ponto porcentual anunciada 45 minutos antes pelo banco central da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês). Após o anúncio do BoE, alguns analistas correram para revisar suas projeções, mas o corte do BCE acabou ficando em linha com o que esperavam antes.

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Simultaneamente, o BCE reduziu as taxas de juros para crédito marginal e linhas de depósitos, para 3,75% e 2,75% ao ano, respectivamente. Essas são as taxas pelas quais os bancos tomam emprestado ou depositam recursos junto ao banco central.

Inglaterra

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O Comitê de Política Monetária do Banco da Inglaterra afirmou que os riscos de inflação caíram "decisivamente" nos últimos meses e há "uma deterioração bem marcada na perspectiva para a atividade econômica doméstica e externa", ao explicar sua decisão de cortar a taxa de juro inesperadamente em 1,5 ponto porcentual, para 3% ao ano. A taxa básica está agora no menor nível desde a década de 1950 e foi o maior corte de juro desde 1981.

Em seu comunicado, o comitê disse ter julgado que se os juros fossem mantidos, "haveria um risco substancial de undershooting da meta da inflação". O comitê previu que os preços ao consumidor devem "em breve cair fortemente". O BoE disse ainda que, em meio à crise bancária mais forte em quase um século, a disponibilidade de crédito para as famílias e empresas "deve continuar restrita por algum tempo".