O Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região informou nesta terça-feira (15) que os clientes de bancos não têm dificuldades para encontrar agências abertas. Categoria voltou aos postos de trabalho depois de promover uma paralisação por um dia, nesta segunda (14). A reivindicação é o pagamento de um adicional de periculosidade de 30%, sancionado em lei no último mês de dezembro, mas que ainda não foi regulamentado nem começou a ser pago.
O Banco do Brasil confirmou, por meio da assessoria de imprensa, que o atendimento voltou ao normal nesta terça em toda a cidade. A situação também foi normalizada na Caixa, segundo o setor de comunicação da entidade. O Itaú também foi procurado e relatou que até agora não registrou nenhum caso de agência fechada por falta de vigilantes.
Impasse O impasse entre a classe trabalhista e os empresários ocorre porque as empresas se recusam a quitar o benefício antes de uma regulamentação do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Nesta quarta-feira (16), uma rodada de negociação está marcada, mas apenas para discutir reajustes salariais, já que o período de pedido de aumento da categoria começa em fevereiro. Com a situação em que se encontram as negociações, os vigilantes aprovaram um indicativo e ameaçam entrar em greve no próximo dia 1º.
Durante esta segunda (14), agências bancárias ficaram fechadas em várias regiões da cidade. Os caixas eletrônicos funcionaram normalmente. A restrição ocorreu apenas no atendimento interno das agências. Além disso, clientes puderam fazer pagamentos em Lotéricas e nos Correios, cujos vigilantes não aderiram à paralisação, segundo a assessoria de imprensa do órgão.
Vigilantes de outros estabelecimentos também aderiram à paralisação de 24 horas, no entanto, não houve necessidade de esses locais fecharem as portas. Os bancos precisaram ser fechados porque a Lei Federal 7.102 de 1983 que regulamenta o plano de segurança bancária determina que sem segurança as agências não podem abrir.
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