Embora, pela manhã, o movimento fosse considerado normal, a partir de 12h o fluxo de clientes cresceu bastante| Foto: Ivonaldo Alexandre/Agência de Notícias Gazeta do Povo

Depois de seis dias fechadas por causa da greve dos vigilantes, as agências bancárias de Curitiba reabriram na manhã desta quinta-feira (7). Muitas agências tinham filas para a retirada de senhas para atendimento interno, principalmente nos caixas. Embora, pela manhã, o movimento fosse considerado normal, a partir de 12h o fluxo de clientes cresceu bastante.

CARREGANDO :)

O fim da greve coincidiu com a data-limite para pagamento de grande parte dos trabalhadores, e por isso, o movimento deveria se intensificar ainda mais à tarde. Muitas pessoas chegavam aos bancos para utilizar o autoatendimento, sem saber da reabertura das agências. A greve paralisou cerca de 500 agências bancárias em toda a cidade.

Na agência do Banco do Brasil da Rua Comendador Araújo, o gerente Rogério Barcelos disse que esperava um movimento maior em virtude da reabertura justamente na data-limite para pagamento dos salários da maioria dos trabalhadores. Mas, pela manhã, o fluxo de clientes é normal. "Muitas pessoas que estão vindo para usar serviços internos não têm acesso aos canais alternativos para os serviços bancários ou precisa resolver questões pessoalmente na agência", afirmou o gerente.

Publicidade

Na agência da Caixa econômica Federal (CEF) da Praça Carlos Gomes, o movimento era intenso, principalmente no setor de autoatendimento e de retirada de senhas para serviços internos. Apesar do fluxo grande na entrada do banco, a gerente de atendimento, Selma Salomão Jezzini, afirmou que o movimento era normal e estava dentro do esperado.

Muitas pessoas encontravam dificuldades para sacar dinheiro. Depois de aguardar por cerca de uma hora para ser atendida na agência do Banco Santander, também na Praça Carlos Gomes, a administradora Jucimara Franco passou por vários caixas eletrônicos até conseguir sacar o dinheiro que precisava na agência da Caixa. "Muitos caixas estavam sem notas. Ainda preciso ir ao Banco do Brasil e ao HSBC", lamentou Jucimara, que durante a greve também peregrinou em diversas agências para conseguir encontrar dinheiro nos caixas.