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Paraná

Bancos reabrem após greve; Caixa tem horário ampliado

Esta é uma reportagem de 2013. Informações atualizadas sobre a greve dos bancários estão disponíveis neste tópico sobre o assunto .

As agências bancárias do Paraná funcionam normalmente nesta segunda-feira (14), primeiro dia útil após o fim da greve da categoria, que durou 23 dias. Pelo menos a Caixa Econômica Federal ampliou o atendimento, abrindo uma hora antes do normal, até a próxima quarta-feira (16). O Itaú Unibanco, por sua vez, já possui algumas unidades com horário ampliado em Curitiba, Cascavel, Londrina, Foz do Iguaçu, Maringá, Ponta Grossa e São José dos Pinhais [veja box ao lado com os endereços]. Os outros bancos funcionam em horário normal.

Os bancários terão de trabalhar uma hora a mais até o próximo dia 15 de dezembro como forma de compensar os dias sem atividade, conforme consta na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) assinada. Isso não significa, porém, que as agências terão atendimento estendido. O Banco do Brasil não terá alteração no regime de atendimento, sendo que suas agências funcionam normalmente, das 10h às 16h, assim como o Santander.

Os bancos Bradesco e HSBC também foram procurados para informar se alteraram os horários de atendimento ao público. A assessoria de imprensa do Bradesco informou apenas que o "banco não está comentando" o caso. O HSBC informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que irá manter o horário normal de atendimento nas agências do Paraná.Agências abertas

Segundo o Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, todas as agências bancárias do estado estão abertas e funcionando normalmente neste primeiro dia de trabalho após a greve. No total, o Paraná tem 1.591 agências bancárias.

A paralisação terminou depois que a categoria aceitou a proposta feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que concedeu aumento salarial de 8% e demais reajustes.

Serviços são retomados em quase todo o país

Sob orientação do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a grande maioria das assembleias realizadas na sexta-feira em todo o país aprovou a proposta da Fenaban, assim como os acordos específicos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. Segundo a Contraf, a greve deflagrada pela categoria em 2013 foi a maior dos últimos vinte anos.

Segundo informou a Contraf-CUT, a proposta dos bancos eleva 8,0% o índice de reajuste sobre os salários e demais verbas (o que representa aumento real de 1,82%) e concede um aumento de 8,5% sobre o piso salarial (ganho real de 2,29%) e também de 10% sobre o valor fixo da regra básica e sobre o teto da parcela adicional da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A Fenaban ainda propôs elevação de 2% para 2,2% o lucro líquido a ser distribuído linearmente na parcela adicional da PLR.

Os bancos também recuaram da proposição inicial de compensar todos os dias de greve em 180 dias, aceitando compensar no máximo uma hora extra diária, de segunda a sexta-feira, até 15 de dezembro - a partir da assinatura do acordo.

A Fenaban informou que, além disso, também se propôs a constituir grupos de trabalho, sendo um específico para analisar as causas de afastamento no setor. A federação se comprometeu ainda a realizar um Seminário sobre Tendências da Tecnologia no Cenário Bancário Mundial, diante do fato de que a tecnologia é cada vez mais um alicerce para a indústria global de serviços financeiros.

No entanto, algumas regiões ainda prosseguem com as paralisações. Em Brasília, Porto Alegre, Pará, Acre, Guarulhos, Blumenau, Florianópolis, Santa Maria (RS), Pelotas (RS) e Litoral Norte (RS), assembleias decidem hoje o rumo das paralisações.

Entre as principais exigências iniciais dos bancários estava o reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação), PLR de três salários mais R$ 5.553,15 e piso estabelecido em R$ 2.860,21.

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