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Contas públicas

Barbosa pede urgência na aprovação da nova meta fiscal

 | Marcelo Camargo/ Agência Brasil/Fotos Públicas
(Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil/Fotos Públicas)

O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, esteve reunido na manhã desta terça-feira (8) com deputados petistas para pedir apoio e urgência na aprovação do projeto de lei que, na prática, vai permitir ao governo fechar as contas no vermelho neste ano sem infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal.

A proposta da equipe econômica de Dilma Rousseff é de abater R$ 84,2 bilhões da atual meta fiscal, abrindo espaço para investimentos em saúde, educação, segurança. Com a lei aprovada, o governo poderá terminar o ano com um rombo de R$ 60,2 bilhões.

O governo trabalha para ter esse projeto de lei pronto ainda em março. De acordo com o líder do PT na Câmara, deputado Afonso Florence (PT - BA), a estimativa do partido é de uma redução ainda maior na meta de superavit primário para atender às demandas: de R$ 90 bilhões a R$ 100 bilhões.

“No curtíssimo prazo isso é indispensável para que a população brasileira tenha serviço público e investimento para obras que gerem emprego e renda”, disse Florence, depois de café da manhã com Barbosa e 28 deputados do PT.

Segundo Henrique Fontana (PT - RS), a crise política é o grande problema atual, e a prática de obstrução de votações é um “absurdo”. O governo pediu mobilização dos deputados para que essa pauta seja aprovada o quanto antes.

CPMF

Segundo o líder do partido, não foi discutido o projeto de recriação do imposto do cheque porque “não precisa pedir ao PT, porque isso está bem pautado com o PT”.

“Quero pedir à população brasileira que não se deixe enganar com a cantilena de quem é contra rico pagar imposto, dizendo que é um imposto para todos. Este é um imposto para rico, conta de salário não paga CPMF.”

Sobre a reforma na Previdência, Florence afirmou que o PT não é contrário, porque ainda não existe um projeto.

“O governo encaminhou corretamente a constituição de um grupo de trabalho para centrais sindicais, empresas e governo buscarem uma solução. Isso requer um debate, aprofundamento do tema.”

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