O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, terá um assento no conselho de diretores da Vale, mas não será o chairman da companhia, afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. "Barbosa não será o chairman do conselho. O chairman continuará sendo Ricardo Flores, que é presidente do Previ", afirmou o ministro.

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Segundo Mantega, o Previ - fundo de pensão do Banco do Brasil e maior gerente de ativos do país - detém 49% das ações com direito a voto na Vale. As mudanças no conselho de diretores da mineradora devem ser decididas numa reunião de acionistas agendada para 19 de abril.

Mantega disse também que o Ministério da Fazenda já possuía um assento no conselho financeiro da Vale e que é natural o órgão possuir também um assento no conselho de diretores. "O Ministério da Fazenda controla o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O BNDES é um acionista da Vale. Então temos o direito de ter representação", avaliou o ministro. "Nossos funcionários são experientes e podem garantir uma supervisão correta."

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Os acionistas da Vale recentemente decidiram substituir o executivo-chefe da companhia, Roger Agnelli, executivo-chefe da mineradora há 10 anos, por Murilo Ferreira, que assumirá o cargo em 22 de maio. Há especulação de que o governo quer influenciar os rumos da Vale, mas Mantega minimizou essa possibilidade.

"A Vale é uma empresa privada que possui uma estratégia definida pelo grupo de acionistas", disse Mantega. "Tenho certeza que ela continuará tendo muito sucesso, como teve até agora. "As informações são da Dow Jones.