O fim da exclusividade entre credenciadores e bandeiras é o melhor caminho para a definição "menos poluída de preços" no mercado de cartões de crédito. A avaliação foi feita hoje pelo diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Aldo Mendes. "Esta é a principal sugestão do relatório (sobre o setor feito pelo BC em parceria com os ministérios da Fazenda e da Justiça)", afirmou, durante audiência pública na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara, para tratar do tema.
O fim da exclusividade começará daqui a um mês, em 1º de julho. "A exclusividade tinha um viés anticompetitivo, era um empecilho da eficiência do setor", afirmou. Para o diretor, o documento elaborado pelo governo é o trabalho mais completo que existe hoje sobre a indústria de cartões de crédito no Brasil. "Lá, foram elencadas sugestões, que visam a elevar a competitividade da indústria. Ficaram como uma colaboração para futuras regulações do setor."
Ele acrescentou que o teor do relatório dá informação à sociedade e servirá como ponto de partida para regulamentação da indústria. A primeira versão do documento foi divulgada em março de 2009 e a versão final saiu no mês passado. De acordo com Mendes, muitas das sugestões contidas no documento já estão acontecendo no mercado, como o próprio fim da exclusividade.
"A maior competitividade (trazida com o fim da exclusividade) da indústria será benéfica para quem usa o cartão e para o comércio", disse. Para ele, a partir de 1º de julho haverá um novo ambiente competitivo, onde os lojistas, principalmente, irão se beneficiar. A da data, todas as máquinas que passam cartões deverão aceitar todas as bandeiras.
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