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Os sinais de desaceleração da economia mundial levaram o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a reduzir em R$ 200 bilhões os investimentos previstos para o Brasil entre 2009 e 2012. De acordo com projeção divulgada ontem pelo banco, o país deve receber R$ 1,3 trilhão de investimentos neste período de quatro anos, previsão 11% inferior aos R$ 1,5 trilhão apurados em agosto do ano passado, antes do agravamento da crise.

Diante deste cenário, que tem entre outras consequências a escassez de crédito, a instituição prevê desembolsar de R$ 100 bilhões a R$ 120 bilhões em 2009. Deste total, cerca de R$ 50 bilhões seriam destinados somente à Petrobras.

O maior recuo na previsão de investimentos ocorreu na indústria. Os números do setor foram reduzidos em 15%, passando para R$ 450,1 milhões entre 2009 e 2012.

A necessidade imposta pela crise forçará o BNDES a aumentar sua participação como financiador dos investimentos do setor produtivo, suprindo o crédito que encolheu no mercado internacional. O banco prevê volume recorde de desembolso para este ano, podendo atingir R$ 120 bilhões. "Este seria o pior cenário possível de oferta de crédito internacional, em que nós teríamos que assumir o papel", destacou o presidente do BNDES, Luciano Coutinho.

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