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As bolsas de valores dos Estados Unidos mais uma vez cederam a uma onda de vendas no final da sessão e terminaram em baixa nesta segunda-feira (21), dia fraco de volume de negócios.

Esperanças quanto a uma nova flexibilização do yuan, a moeda chinesa, se transformaram em dúvidas sobre a velocidade e a magnitude das intenções de Pequim.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, teve oscilação negativa de 0,08%, para 10.442 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,90%, para 2.289 pontos. O Standard & Poor's 500 perdeu 0,39%, para 1.113 pontos.

O tom negativo do mercado derrubou o otimismo inicial com os benefícios da decisão chinesa. As ações abandonaram os ganhos à medida que investidores questionaram a eficácia do que espera-se que seja uma mudança gradual na moeda chinesa.

"O anúncio foi considerado construtivo, mas os mercados foram incapazes de sustentar essa euforia, uma vez que olharam para os detalhes", disse John Brady, vice-presidente sênior da MF Global, em Chicago.

Pessimismo

Enquanto o viés positivo com a decisão chinesa se esvaiu, o pessimismo de que o plano levaria a um aumento nos custos de importações da China pesou sobre as varejistas norte-americanas. As ações do Wal-Mart, componente do Dow Jones, caíram 1%. O índice de varejo do S&P cedeu 1,7%.

"Parece que todos os produtos de baixo custo das varejistas são feitos na China", afirmou Brian Gendreau, estrategista de mercado da Financial Network Investment Corporation, na Califórnia.

As perdas foram ainda maiores no Nasdaq, devido à fraqueza dos papéis de grandes companhias de tecnologia. A Amazon.com caiu 2,6%, após a varejista online cortar o preço do Kindle para 189 dólares, ante 259 dólares. As ações do Google recuaram 2,3%, enquanto as da Microsoft cederam 1,9%.

Abertura em alta

Os mercados, entretanto, abriram em alta, com investidores afirmando que o movimento da China em relação ao yuan poderia elevar os prognósticos de lucros para as multinacionais. As ações da Freeport-McMoRan Copper & Gold avançaram 3,3% e as da Alcoa, componente do Dow Jones, saltaram 5,5%.

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