Os principais índices acionários dos Estados Unidos registraram alta nesta terça-feira, após a ata da última reunião do Federal Reserve (banco central norte-americano) impulsionar expectativas de que o Fed tentará fazer mais para estimular a economia.
Porém, uma pressão de vendas perto do final do pregão ressaltou o nervosismo de investidores.
O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, avançou 0,18 por cento, para 11.559 pontos. O Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,23 por cento, para 1.212 pontos. O Nasdaq subiu 0,55 por cento, para 2.576 pontos.
O mercado de ações subiu na parte da tarde, após a ata da reunião do Fed realizada em agosto mostrar que o banco central estudou medidas mais fortes para ajudar a economia. Porém, um movimento de venda se acentuou perto do fim da sessão, e os índices reduziram ganhos.
A notícia de que a confiança do consumidor recuou em agosto para seu pior nível em mais de dois anos alimentou a crescente aposta de que o Fed terá que intervir com medidas agressivas em sua reunião no fim de setembro. Muitos membros do mercado acreditavam que a probabilidade de novas ações do Fed eram menores.
"O Fed reconheceu que as condições econômicas podem garantir medidas mais agressivas, que dão esperança à perspectiva de que algo será anunciado na próxima reunião, o que dará suporte a ativos de risco", disse o estrategista-chefe de investimento do Janney Montgomery Scott, Mark Luschini, na Filadélfia.
Os papéis da Caterpillar e da Boeing estiveram entre os que mais influenciaram positivamente o Dow Jones. A ação da Caterpillar subiu 1,9 por cento, enquanto a da Boeing teve ganho de 2,2 por cento.
O mercado havia sofrido com uma longa onda de vendas durante a maior parte de agosto, recuando quase 18 por cento em relação a sua máxima de 2011 em abril para uma recente mínima, apesar de ter subido em seis das últimas sete sessões.
Eleições em 2025 serão decisivas na disputa entre esquerda e direita na América do Sul
Exército inaugura primeira unidade militar brasileira especializada em destruir tanques
Qual será a agenda econômica para 2025?
Desempenho fraco de alunos de escolas privadas em matemática expõe crise da educação no Brasil
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast