Alunos formados pelo projeto de responsabilidade social do CDI-PR costumam compor o quadro de funcionários das escolas de informática e cidadania (EICs) e do próprio escritório regional da ONG.
O ex-ceramista Carlos Roberto Cassimiro, de 29 anos, conhecia apenas o básico de informática quando foi convidado para ser educador do CDI na entidade que trabalhava como professor de cerâmica. Hoje, quatro anos depois, ele é o coordenador do núcleo de Tecnologia da Informação (TI) da regional do CDI no Paraná, além de dar aulas de manutenção e conserto de computadores. "É claro que isso se deve em parte ao meu esforço pessoal, mas eles dão a oportunidade. Fiz vários cursos por meio da ONG e ganho um salário que muito profissional formado não tem", afirma.
O quadro de funcionários próprios do CDI é reduzido: são sete pessoas contratadas pela ONG. A maioria dos educadores são voluntários e recebem só ajuda de custo para dar as aulas. "Em algumas escolas, há remuneração, mas dependendo da entidade que a mantém, não somos nós que os pagamos", afirma a coordenadora-executiva do CDI-PR, Jacimara Forbelloni.
O orçamento da entidade no Paraná é de cerca de R$ 240 mil. Ao menos um quarto deste valor é repassado pela matriz da ONG, no Rio de Janeiro, que mantém parcerias com grandes empresas nacionais e multinacionais.
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