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Bovespa empaca na estreia do Santander mas tem maior giro do ano

A ansiedade antes do início da temporada de balanços trimestrais nos Estados Unidos fez os investidores desacelerarem as compras de ações na bolsa paulista, que fechou quase estável no final de sessão volátil que marcou a estreia das units do Santander.

Depois de passar o dia gravitando em torno do zero, o Ibovespa fechou a sessão desvalorizado em 0,05 por cento, aos 62.638 pontos.

O giro financeiro de 8,9 bilhões de reais foi o maior movimento diário em 2009. A unit do Santander foi a mais negociada, com 1,93 bilhão de reais em negócios, depois de o banco ter concluído a maior oferta pública inicial de ações na Bovespa, com a qual levantou 14,1 bilhões de reais.

O Santander, porém, teve a estreia na Bovespa manchada ao fechar o dia com desvalorização de 3,74 por cento, a 22,62 reais, acompanhando a tendência negativa que arrastou o setor. Bradesco tombou 4 por cento, a 34,67 reais. Itaú Unibanco cedeu 3,2 por cento, a 35,05 reais.

Para Pedro Galdi, analista da SLW corretora, diferente do clima de euforia que normalmente acompanha operações como a do Santander, o que prevaleceu na bolsa paulista nesta sessão foi a postura mais seletiva dos investidores, depois de o Ibovespa ter atingido na véspera a maior pontuação em 15 meses.

"A partir de agora começa outro vetor para nortear as bolsas, que são os resultados trimestrais das companhias", disse Galdi.

Movimento similar balizou os negócios de Wall Street, onde o índice Dow Jones fechou o dia desvalorizado em 0,06 por cento, instantes antes de a Alcoa abrir a temporada de balanços do terceiro trimestre reportando lucro líquido de 0,08 dólar por ação no período.

Na ponta de cima do Ibovespa, o papel preferencial da Vale terminou o dia entre as melhores, subindo 2,1 por cento, a 37,99 reais, depois de a companhia ter sido alvo de relatório do Goldman Sachs, que elevou a recomendação para as ações da mineradora, de "neutra" para "compra".

Fora do índice, OGX foi um dos destaques do dia, com uma avanço de 3,6 por cento, a 1575 reais, depois de a companhia ter anunciado pela manhã que detectou a presença de óleo em poço localizado no bloco BM-C-43, em águas rasas da parte sul da Bacia de Campos.

Ainda, GVT deu um salto de 13,7 por cento, valendo 46,52 reais, seguindo-se ao anúncio de que a Telefônica lançou uma oferta hostil de compra da companhia no valor de 48 reais por ação, cerca de 14 por cento acima do preço oferecido pela francesa Vivendi.

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