A Bolsa de Valores de São Paulo fechou em novo recorde nesta terça-feira, ultrapassando pela primeira vez a barreira dos 63 mil pontos. A carteira teórica da bolsa paulista encerrou os negócios do dia com alta de 1,42%, aos 63.549 pontos, com volume financeiro de R$ 6,712 bilhões.

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Os negócios, que já começaram no terreno positivo, tiveram ainda mais impulso com a divulgação da ata do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) mostrando que a decisão sobre o corte nos juros da economia em outubro foi unânime. A interpretação dos investidores é de que a instituição monetária poderá voltar a reduzir os juros ainda neste ano.

Com o fluxo positivo de entrada de investimentos no Brasil, o dólar chegou a alcançar a mínima de R$ 1,80, e fechou em queda de 0,88%, negociado a R$ 1,803, após mais uma intervenção do Banco Central brasileiro com compras no mercado à vista . O risco-país, por sua vez, caía 2,47%, aos 158 pontos básicos.

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Nos Estados Unidos, investidores também repercutiram positivamente a decisão do Fed. O Dow Jones fechou em alta de 0,86%, aos 14.164 pontos; o Nasdaq subiu 0,59%, aos 2.803,91 pontos; o S&P, por sua vez, fechou em alta de 0,81%, aos 1.565,15 pontos.

A expectativa agora gira em torno da divulgação de balanços financeiros de empresas, como a Alcoa, que abre a temporada depois do fechamento do mercado. Dependendo do número, investidores terão uma idéia de como as empresas enfrentaram o período de crise no mercado americano.

No Brasil, o mercado ficou de olho nos resultados do leilão de novas linhas de concessão de rodovias, que afeta ações de algumas companhias que se candidataram à disputa. Nesta modalidade de privatização, vencia a empresa que oferecia a menor tarifa de pedágio. A OHL, de um grupo espanhol, levou a maior parte das rodovias leiloadas . As ações da companhia caíram 3,25%, negociadas a R$ 36.

Na Ásia, as bolsas tiveram mais uma jornada positiva , especialmente puxadas por ações de empresas voltadas para o comércio exterior.

Na Europa, as bolsa fecharam em alta puxadas pelo setor de petróleo e pela proposta da italiana Eni de comprar a britânica Burren Energy.

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Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 1,14%, a 6.615 pontos; em Frankfurt, o DAX exibiu variação positiva de 0,08%, a 7.980 pontos; em Paris, o CAC-40 subiu 0,56%, para 5.861 pontos.