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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) segue a retomada do mau humor dos mercados internacionais nesta quinta-feira (6) e opera em baixa. Às 14h51, o Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, caía 3,9%, a 36.312 pontos.

O mercado brasileiro segue as quedas registradas nas bolsas de valores de todo o mundo. As principais bolsas da Europa fecharam em forte desvalorização. Na Ásia, o dia também foi de perdas acentuadas.

Nos Estados Unidos, o mercado volta a ser influenciado pela perspectiva de recessão mundial, e também abriu em queda. Por volta das 13h50 (horário de Brasília), o Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, perdia 2,34%. O indicador de tecnologia Nasdaq recuava 2,63%.

Mais cedo, foi divulgada a ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central que decidiu pela manutenção da taxa de juro em 13,75% ao ano. No documento, a autoridade avaliou que ainda continuam a ser "relevantes" os riscos de concretização de um "cenário benigno" (no qual as metas são cumpridas) para a inflação.

Juros no exterior

Os investidores também seguem de olho nos cortes nas taxas de juros anunciados mais cedo pelos BCs britânico e europeu. Em uma medida que surpreendeu o mercado por seu tamanho, o Banco da Inglaterra cortou a taxa básica de juro da economia em 1,5 ponto percentual, para 3%, no maior corte desde que o BC se tornou independente, em 1997.

Em Frankfurt, o Banco Central Europeu - responsável pela política monetária da zona do euro - decidiu por um corte de 0,5 ponto percentual, para 3,25%.

Véspera

Na quarta-feira, contaminado pelas fortes perdas em Nova York, o Ibovespa fechou em queda de 6,13%, aos 37.785 pontos, perdendo o patamar de 40 mil pontos alcançado na terça-feira. As principais ações negociadas no mercado paulista tiveram desvalorização, com a Petrobras prejudicada pela cotação do petróleo.

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