A instabilidade do mercado financeiro global derrubou em R$ 438 5 bilhões o valor das empresas negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) nos últimos dois meses. Em 31 de julho, as 398 companhias da bolsa brasileira tinham um valor somado de R$ 2,138 trilhões, o menor desde julho do ano passado, de R$ 2,121 trilhões. Ontem, uma nova onda de mau humor dominou os investidores e levou o Índice Bovespa a perder 3,15%.
"A tendência de curto prazo para a bolsa é negativa, o que faz com que as más notícias prevaleçam", definiu o economista-chefe da Sul América Investimentos, Newton Rosa. Ontem, especificamente, houve informações ruins sobre as economias dos Estados Unidos e da China.
Nos EUA, o Departamento do Trabalho divulgou que a taxa de desemprego subiu de 5,6% em junho para 5,7% em julho. É o maior índice desde março de 2004. "Esse número reforça os temores de uma recessão no país", observou Newton Rosa. Em julho, houve a perda de 51 mil postos de trabalho (a expectativa dos analistas era de um corte de 65 mil vagas).
O resultado da General Motors (GM) no segundo trimestre também afetou os negócios. A montadora informou o prejuízo de US$ 27,33 por ação no período, ante a expectativa dos analistas de perda de US$ 2,62. As ações da GM despencaram 7,59%.
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