São Paulo Após uma abertura ruim, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) se recuperou no fim das operações. Mas a alta de 0,33% registrada ontem não foi suficiente para tirar a Bovespa do terreno negativo no balanço da semana. Com baixa de 30 ações dentre as 58 que compõem o índice Ibovespa, o resultado foi uma queda de 0,36% acumulada pelo mercado acionário brasileiro nos últimos cinco dias. Apesar de a semana ter sido fraca, a bolsa ainda acumula considerável valorização de 7,48% no mês.
A divulgação de um crescimento abaixo do esperado no Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no primeiro trimestre do ano desapontou os investidores. Pela manhã, a Bovespa chegou a operar com perdas de 1,54%.
As bolsas americanas, por sua vez, também registraram perdas durante boa parte do pregão e acabaram por encerrar o dia em alta. O índice Dow Jones, o principal da Bolsa de Nova Iorque, fechou com elevação de 0,12%. A bolsa eletrônica Nasdaq subiu 0,11% e foi ao seu maior patamar em seis anos.
Câmbio
O dólar terminou ontem em alta de 0,2%, sendo vendido a R$ 2,032 no fim das operações. O Banco Central não deixou de marcar presença no mercado: comprou dólares das instituições financeiras e vendeu títulos que têm efeito de compras de moeda no mercado futuro.
Nas operações que fez no mercado à vista e futuro durante a semana, o BC pode ter movimentado algo em torno de US$ 5 bilhões. Mesmo assim, a moeda norte-americana teve uma valorização de apenas 0,2% na semana.
Papéis
As maiores valorizações da bolsa paulista na semana ficaram com a ação preferencial da Transmissão Paulista, que subiu 11,65%, Vivo PN (alta de 9,47%) e Braskem PNA (9,08%). Quem decepcionou mais uma vez foi a Petrobrás. Os papéis preferenciais da estatal petrolífera caíram 1,91% na semana.
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