A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve um dia de muitas oscilações: depois de subir quase 7% no início dos negócios, alternou entre altas e baixas na tarde desta terça-feira (14).
A reação positiva veio nas horas finais do pregão, quando a bolsa intensificou o movimento positivo. O Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, subia 1,81%, aos 41.569 pontos.
No mercado de câmbio, o dólar fechou em queda de 2,42%, sendo negociado aos R$ 2,093.
Em Wall Street, 'coração' financeiro dos EUA, as bolsas operavam em queda no mesmo horário.
Contra a crise
Antes da abertura dos mercados, o presidente dos EUA, George W. Bush, anunciou novas medidas para destravar o crédito no país. Entre as medidas, estão o uso, pelo governo, de parte dos US$ 700 bilhões do plano anticrise aprovado no início do mês para a compra de ações de bancos em dificuldades.
Na véspera, vários países que adotam o euro anunciaram seus planos de auxílio ao mercado, que vão injetar mais de US$ 2 trilhões na economia. O plano prevê que os governos ofereçam garantias e seguro, comprem papéis de companhias problemáticas, forneçam capital de qualidade para instituições financeiras por meio de ações preferenciais, entre outros instrumentos, e atuem para estabilizar os vencimentos de longo prazo.
No exterior
O dia foi de otimismo na Europa, onde o índice FTSEurofirst 300 subiu 3,06%, para 966 pontos, após ter subido 6,5% no pico do dia. A valorização ocorreu após o salto de 10% da última sessão, o maior ganho percentual da história do índice. Entre os principais mercados, Londres subiu mais de 3%, enquanto Frankurt e Paris avançaram na casa de 2,7%.
Na Ásia, a bolsa do Japão, que não funcionou na segunda-feira devido a um feriado, registrou a maior alta percentual de sua história, de 14,15%. Também fecharam em alta as Bolsas de Hong Kong (3,2%), Seul (6,14%), Manila (7,31%), Taipé (5,40%), Sydney (3,7%) e Wellington (5,99%). A única exceção foi a Bolsa chinesa de Xangai, que fechou em queda de 2,71%.
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